Cerca de 160 mil pessoas acompanharam a cerimônia. Marina Silva apoiou viúva e filhos.
Rio - Com uma queima de fogos que durou cerca de 20 minutos e debaixo de palavras de ordem “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”, os restos mortais do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos foram enterrados ontem no Cemitério de Santo Amaro, em Recife, quatro dias após o trágico desastre aéreo em que morreram mais seis pessoas em Santos (SP). A despedida, que contou com uma multidão estimada em 160 mil pessoas, ganhou ares de ato político, com direito a distribuição de bandeiras, jingles executados em carros de som, banners afixados a postes, vaias e gritos de “Fora, Dilma!”, “Fora, PT!” e “Marina presidente!”.
Marina Silva, que com a morte do ex-governador assume a disputa presidencial pelo PSB, ficou ao lado da viúva Renata e dos cinco filhos do casal durante quase todo o tempo entre o início da noite de sábado e o sepultamento ontem. Desde sábado, 63 aviões pousaram em Recife trazendo pessoas que foram acompanhar o velório e o enterro.
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