segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Despedida de Campos teve fogos e ares de ato político

Cerca de 160 mil pessoas acompanharam a cerimônia. Marina Silva apoiou viúva e filhos.


Rio - Com uma queima de fogos que durou cerca de 20 minutos e debaixo de palavras de ordem “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”, os restos mortais do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos foram enterrados ontem no Cemitério de Santo Amaro, em Recife, quatro dias após o trágico desastre aéreo em que morreram mais seis pessoas em Santos (SP). A despedida, que contou com uma multidão estimada em 160 mil pessoas, ganhou ares de ato político, com direito a distribuição de bandeiras, jingles executados em carros de som, banners afixados a postes, vaias e gritos de “Fora, Dilma!”, “Fora, PT!” e “Marina presidente!”.

Marina Silva, que com a morte do ex-governador assume a disputa presidencial pelo PSB, ficou ao lado da viúva Renata e dos cinco filhos do casal durante quase todo o tempo entre o início da noite de sábado e o sepultamento ontem. Desde sábado, 63 aviões pousaram em Recife trazendo pessoas que foram acompanhar o velório e o enterro.


Renata Campos articula sucessão em Pernambuco

Figura central no funeral de Eduardo Campos, a viúva Renata Campos chamou a atenção de todos pela força na despedida ao marido, morto tragicamente. Mãe de cinco filhos, entre eles um bebê de seis meses, a quem volta e meia pegava no colo, ela deu a mesma atenção, fosse à presidenta Dilma Rousseff ou a qualquer um dos milhares de populares que foram dar adeus ao ex-governador de Pernambuco.
Cotadíssima para substituir o marido na corrida presidencial, como candidata a vice-presidente na chapa encabeçada agora por Marina Silva, Renata vai dar hoje o início das tratativas. Para os amigos mais próximos, a tendência é que ela recuse o convite para cuidar dos filhos. O desafio de manter o legado do marido e o comando do PSB, no entanto, pode fazer com que ela mergulhe de cabeça na campanha ao lado de Marina.
Renata convocou para hoje pela manhã uma reunião com o diretório estadual do PSB para reforçar o apoio à candidatura de Paulo Câmara ao governo de Pernambuco. Mal nas pesquisas, Câmara tinha toda a confiança de Eduardo Campos. Renata quer, em nome do ex-marido, pedir aos 21 partidos de sua coligação mais dedicação à campanha de candidato socialista. A sucessão presidencial não será tratada na reunião.




FONTE: O DIA.

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