sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

SJB: testemunhas confirmam doação suspeita


13/dez/2012

  • Fórum de SJB movimentado devido à audiência
Fórum de SJB movimentado devido à audiência
O prefeito eleito de São João da Barra (SJB), José Amaro Martins (PMDB), o Neco, seu vice Alexandre Rosa (PMDB) e o vereador Eziel Pedro da Silva poderão se tornar inelegíveis por oito anos, com a cassação de diploma e registro de candidaturas, caso sejam condenados na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) a que respondem por abuso de poder político e econômico e compra de votos na campanha eleitoral de 2012.
Nesta quinta-feira, ajuíza Luciana Cesário de Mello Novais, da 1ª Vara Cível da Comarca de SJB, ouviu em audiência as testemunhas na AIJE contra Neco, e Eziel. Todas as testemunhas confirmaram as denúncias. Os depoimentos, entretanto, não estão relacionados à Operação Machadada, como foi divulgado, mas à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE)
Neco e Eziel são denunciados por patrocinarem a reforma da Igreja Assembleia de Deus, no bairro Cajueiro em período eleitoral, o que é proibido por lei. No depoimento do pastor Edson Almeida Monteiro, o Edinho, que durou cerca de uma hora, o religioso confirmou que Eziel sempre faz doações e é frequentador do templo. O mesmo depoente igualmente confirmou que o prefeito eleito fez doação de 30 sacos de cimento para a reforma da mesma igreja. Outros dois membros e fieis da igreja também foram ouvidos na audiência.
Benfeitorias confirmadas
Outra testemunha, Jurema Martins da Silva, que também frequenta a mesma igreja, igualmente confirmou as benfeitorias praticadas pelos dois candidatos durante a campanha eleitoral. Outra denúncia se refere a uma funcionária pública que teria sido utilizada para distribuição de material de panfletagem de Neco.
O advogado Francisco de Assis Pessanha Filho declarou-se otimista com relação aos resultados da AIJE. “Estou otimista quanto à aplicação das penas contra o prefeito e seu vice, bem como o vereador, tendo em vista que durante a audiência todas as testemunhas não negaram os fatos. Minha expectativa é pela condenação dos réus pelas práticas ilícitas comprovadas nos autos do processo e confirmadas ontem pelas testemunhas”, disse o advogado.
Por seu lado, a advogada Pryscila Marins, que funcionou na defesa dos denunciados, disse que a audiência foi tranquila e que “o pastor disse que não houve nenhum pedido de compra de votos”. A secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Denise Esteves, também prestou esclarecimentos sobre o caso, mas não quis falar com a imprensa.

Fonte:Odiario

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