quinta-feira, 7 de julho de 2022

Devemos proteger nossas crianças

Um assunto ao qual sempre retornamos e insistimos, até por sua importância, é o da sexualidade como potência e ato, em suas amplas dimensões que transcendem a biologia e abarcam também cultura, psicologia, ética, simbologia, etc. 

Na prática, ainda que praticamente todo mundo nasça homem ou mulher, essa sexualidade masculina ou feminina existe, na criança, em potência. As características sexuais primárias e secundárias ainda vão se desenvolver e fixar, o que demarca biologicamente a passagem da infância à idade adulta.

Essas dimensões da sexualidade, na infância, são bastante difusas. A ideia de muitas culturas é que a criança não tem realmente sexo. É por isso, por exemplo, que no Ocidente, por alguns séculos, meninos e meninas pequenos utilizavam o mesmo tipo de roupa, sem diferenciação sexual clara. Outras culturas também enxergam algum tipo de indefinição sexual na infância e registram isso de alguma maneira.

Isso tem uma série de implicações: em todas as sociedades tradicionais, você se TORNA homem ou mulher. Você não nasce um. Sem exceção, as culturas tradicionais possuem ritos de passagem que identificam, consagram e garantem o tornar-se homem ou o tornar-se a mulher, status ao qual não raro também está associada a cidadania ou participação política e social plena na comunidade.

Em uma sociedade antitradicional como a nossa, onde não existem ritos de passagem, se proliferam "coachs" de masculinidade que ensinam a "ser homem". Algumas pessoas ignorantes reagem como se fosse absurdo "ensinar" a ser homem, como se você "nascesse" homem e ser homem fosse simplesmente um fato biológico e não se pudesse ser menos homem ou mais homem. Ao contrário, por milênios, nos cinco continentes, sempre se ensinou a "ser homem".

Isso é um pouco diferente do caso feminino, em que a feminilidade aflora de maneira mais ou menos orgânica com a chegada da menstruação. Em certo sentido, a mulher é mais "natural" que o homem, o que possui uma série de outras implicações, até mesmo tecnológicas e artísticas que não vamos abordar aqui. É bom que as meninas se beneficiem do conhecimento e sabedoria de mães e avós, mas uma menina pode virar mulher plena sem isso. Um menino virar um homem sem guia e exemplos é mais difícil.

Uma grande implicação é que a indefinição sexual da infância demarca as crianças como alvos ideais da engenharia social LGBTQ. A sexualidade infantil existe em potência. Ela é difusa e algo que vai se desenvolvendo, construindo e reforçando tanto biologicamente como socialmente e culturalmente. Na infância não é raro que uma menina goste de atividades masculinas ou que um menino não goste de atividades masculinas, sem que isso afete seu desenvolvimento como mulher ou homem heterossexuais, caso não haja intervenção progressista em suas educações. 

É importante ter tudo em mente para que possamos criticar esses vários fenômenos modernos.

A sexualidade, na infância, ainda não está desenvolvida e é por isso que não se deve tentar interferir de forma contrária à natureza nela e é precisamente por isso que os progressistas querem interferir e cooptar crianças. Ao mesmo tempo, é importantíssimo que voltemos a ter formas legítimas e formais de conduzir rapazes à virilidade adulta, sem o ridículo do coaching capitalista de pseudo-masculinidade e uma feminilidade meramente acessória.

LIBERDADE! JUSTIÇA! REVOLUÇÃO!   Nova resistência-NR  / Ricardo Xerém Jornalista 

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